sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ADORAÇÃO AO PAI

Bom dia Galera do Pai, hoje vou postar um devocional do meu amigo Filipe Emerick, curtam ae:

“Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.– (Levítico 19.2)


“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”.– (Lucas 4.8) 





Hoje um dos maiores temas abordados não somente em meios evangélicos, mas também como um todo e tem sido palco para diversos debates, então afinal de contas, o que seria mesmo adorar?

Bem, o termo adoração deriva da palavra adorare. Em latim, adorare significa falar com, no sentido de ter comunhão com.. Podemos entender, então, que adorar a Deus é basicamente conversar com Deus ou ter comunhão com Deus. Então Como podemos ao mesmo tempo adorar a um Deus, sem ter comunhão com ele? Ou como podemos ter comunhão com esse Deus, sem estar em santidade, sendo que ele é um Deus santo? Outro conceito que podemos dar ao termo adorar seria: “Responder adequadamente à revelação de Deus”, então, de que forma temos feito isso? O louvor, as músicas, enfim, o meio cristão tem passado por diversas revoluções e/ ou renovações em seu contexto “primário” o que infelizmente tem o feito perder a essência verdadeira e o objetivo real do que entendemos por “adorar”. O pós- modernismo nos leva a novos horizontes, podendo ser positivo, ou não. A música nos eleva a novos ares, adoração? Ou somente um toque em nossa emoção?

A verdade é que a adoração se tornou uma palavra comum, para descrever um choro, um sorriso, um mover, ainda que isso não seja um quebrantamento de fato, mas pelo agir simples da música nas nossas emoções naturais, nosso físico, nossa alma e não por uma experiência íntima com o Pai. O caráter musicalidade se torna uma prioridade, a qual toma toda a “adoração” para si. Sem contar a desenfreada competitividade onde cada um quer mostrar seu “dom” individual e que este é melhor que o do irmão.

Muitos de nossos erros se consistem em adorar não para se apresentar diante de Deus, mas para se apresentar diante dos homens, da Igreja ou até mesmo que Deus se apresente a nós, e mostre o que tem pra oferecer. Se desejamos adorar e cultuar a Deus, devemos estar dispostos a servi-Lo e não ser servidos por Ele. Adoração é doação, é oferta! Adoração é oferta do que temos e somos e não a busca do que vamos receber. O verdadeiro adorador deve ter uma frase em seu coração toda vez que entra na presença de Deus: "Senhor, como posso servi-lo esta noite, onde posso ser útil?"

Voltando ao que eu dizia sobre a comunhão e as diversas perguntas relacionadas a essa certa contradição, adorar sem viver, viver sem conhecer a Deus... Vivemos no tempo da graça, os sacrifícios não são mais necessários, mas devemos nos apresentar com a mesma gratidão e com o mesmo coração puro diante de Deus, possuímos a graça, sim, mas não podemos negligenciar ao entender mal sobre essa liberdade.

A menos que nosso coração esteja pronto, o adorar perde o significado. Sim, Deus deseja que nós o adoremos, mas isso só terá valor quando nosso coração estiver preparado para nos achegarmos a Ele com espírito de gratidão e principalmente em santidade. Sem esquecer que Ele deve ser o nosso único motivo de toda essa entrega.

Os instrumentos que atualmente usamos na adoração são completamente diferentes daqueles do passado, mas o propósito continua, ou deveria continuar sendo o mesmo, louvar e servir a Deus. Nunca devemos permitir que a nossa adoração seja prejudicada por aquilo que utilizamos como recurso e suporte para essa prática.

Então, adoração, não é um momento, é um estilo de vida, sim é um choro, um sorriso, mas dentro de uma vida de servidão e obediência àquele que nos amou primeiro, DEUS. Adorar é dizer ao Pai: “MUITO OBRIGADO” e um simples “Eis-me aqui faça tua vontade em minha vida” e aceitar essa vontade, é sim, nos elevar, mas pelo quebrantamento, pela intimidade, pelo diálogo, pela comunhão com esse Deus. È se empenhar pra que tudo saia certinho, mas aceitar quando a única saída é a simplicidade e a dependência. É não se afetar mesmo que todas as circunstâncias tentem nos levar a questionar, é não deixar que os instrumentos falem mais alto, porque instrumentos passam, a vida passa, a voz um dia se cala, mas um espírito adorador é eterno.

Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque o que se pode ver é passageiro, mas o que não se vê é eterno. (2 Coríntios 4.18)

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4. 23)


Filipe Emerick

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